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31/10/2010 - 21h50

 

SILVIO NAVARRO
DE SÃO PAULO

Atualizado às 22h27.

A oposição, composta por PSDB e DEM, vai administrar 52,3% do eleitorado brasileiro.

Derrotado na corrida à Presidência, o PSDB saiu das eleições como o campeão na disputa pelos Estados (oito vitórias) e terá, a partir de janeiro, quase metade do eleitorado brasileiro sob sua administração _64,2 milhões, que representam 47,5% do total.

A conquista tucana nos Estados torna-se um contrapeso à vitória de Dilma Rousseff (PT), que contará com apoio certo de 16 governadores _o PMN, vencedor no Amazonas, estava na chapa de José Serra (PSDB).

Os tucanos já haviam faturado a eleição no primeiro turno em quatro Estados: São Paulo, Minas Gerais, Paraná, Tocantins, sendo os dois primeiros os maiores colégios eleitorais do país.

A esse cinturão no Centro-Sul do mapa somaram-se vitórias em mais quatro praças ontem: Alagoas, Pará, Goiás e Roraima.

O resultado está acima dos prognósticos mais otimistas feitos pelo comando do partido no início da campanha, cuja expectativa era faturar no máximo seis Estados.

Em números, é o melhor desempenho da sigla desde 1994 (52% dos eleitores), quando houve uma onda nos Estados alavancada pela eleição de Fernando Henrique Cardoso (1995-2002). Em 2006, conseguiu 43%.

A oposição faturou no primeiro turno em Santa Catarina e no Rio Grande do Norte, com o DEM.

O PT teve crescimento discreto, de 13,5% para 15,7%, ganhando em quatro Estados (AC, BA, RS e SE) e no Distrito Federal. Além da reeleição na Bahia, a grande vitória petista foi no Rio Grande do Sul.

Maior partido do Brasil, o PMDB encolheu e comandará 15,3% do eleitorado, ante 22,8% há quatro anos. A legenda administrará cinco Estados (MA, MS, MT, RJ e RO).

Outro destaque destas eleições é o PSB, que termina com seis vitórias (PB, CE, PE, ES, PI e AP), totalizando 14,8% do eleitorado. A força dos "socialistas" está concentrada no Nordeste.

CONGRESSO
O triunfo da oposição na geopolítica do país é, entretanto, relativizado pela ampla maioria que Dilma terá no Congresso.

De largada, a petista conta com 311 dos 503 deputados. Mas, se tomado o arco de partidos que hoje apoiam o governo Lula, ela teria uma base de 402 parlamentares _a maior desde a redemocratização do Brasil.

Os principais alvos de negociação do futuro governo Dilma serão PP, PTB e PV, que optaram por não se coligarem formalmente à chapa dela ao Planalto.

No Senado, a petista também terá maioria confortável, que variaria hoje entre 52 e 60 das 81 cadeiras.


31/10/2010 11h32 - Atualizado em 31/10/2010 12h09

Perguntado sobre pesquisa, disse 'previsão era de chuva e está esse sol'.
Ex-presidente afirma esperar que o Brasil saia mais forte das urnas.

Marcelo Mora Do G1 SP

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Ex-presidente votou na manhã deste domingo em HigienópolisEx-presidente votou na manhã deste domingo
em Higienópolis (Foto: Marcelo Mora/G1)

O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso compareceu para votar neste domingo (31) no colégio Nossa Senhora do Sion, na avenida Higienópolis, região central de São Paulo. Ele foi a pé da sua casa e chegou por volta das 10h50 da manhã.

Antes de votar, ele falou com a imprensa e foi aplaudido pelos eleitores no local. Após sair da seção de votação, ele conversou mais uma vez rapidamente com a imprensa. Perguntado sobre as pesquisas de intenção de voto, que apontam vitória da candidata petista Dilma Rousseff, Fernando Henrique afirmou: “A previsão para hoje era de chuva. Eu estava com um medo danado de que fosse chover, mas olha esse sol todo”.

Ainda ao se referir sobre pesquisas, ele recordou a campanha à Prefeitura de São Paulo, em 1985, quando às vésperas do pleito ele era  apontado como o favorito, mas acabou derrota pelo ex-presidente Jânio Quadros. "Pesquisa é pesquisa. Não vou desacreditar as pesquisas, mas estas não captam tudo", afirmou.

Ele disse também esperar que saia "um Brasil mais forte das urnas" e que o futuro presidente trabalhe para construir uma seleção mais preparada para competir com as grandes nações. "O Brasil precisa pensar mais sobre o seu futuro. Acho que seria muito bom, ganhe quem ganhar, que tivesse uma boa visão do Brasil. Precisamos criar uma sociedade, com respeito à democracia, que não tenha abuso de poder por parte de ninguém. Tem muito assunto para ser discutido, mas nada disso foi objeto da campanha", disse.

Independemente de quem for eleito à Presidência, Fernando Henrique Cardoso espera mais colaboração entre o PSDB e o PT, dois dos maiores partidos do país atualmente. "Eu esperava mais cooperação (já nos mandatos de Lula), mas o governo Lula se caracterizou pela intransigência. Espero que isso mude, porque senão não avançaremos politicamente. O Brasil precisa de pontes, mas a ponte precisa ser construída. Por enquanto, o PT e o governo foram dinamitadores de pontes", declarou.

Ao ser questionado sobre a sua relação com o atual presidente, Fernando Henrique disse "não ter mágoa" de Lula. "Ele perdeu a oportunidade de construir uma democracia mais tranquila. Se ele fosse um pouco menos agressivo, se tivesse uma visão mais pluralista, se fosse um pouquinho mais humilde, teria sido melhor". E, antes de terminar, ele revelou, com bom humor: "Já convidei (o Lula) para tomar um café. Um só, porque ele sabe que sou pão-duro".



Veja só……………………………….


Esse video se refere ao Dilma Guela abaixo


O CANDIDATO A PRESIDENCIA PELO PSDB, JOSE SERRA, ESTARÁ JUNTO COM ALOISIO NUNES E GERALDO EM CARAPICUIBA, PARA UMA CONVERSA DIRETA COM OS ELEITORES DA CIDADE. EM CARAPICUIBA DILMA VENCEU NO PRIMEIRO TURNO E A GRANDE SP ESTA SENDO O CALCANHAR DE AQUILES DE SERRA. SERRA TEM INTESIFICADO SUAS IDAS A GRANDE SP, E TAMBEM PELO SUDESTE E SUL DO BRASIL.

ELE ESTARA AS 17 HORAS NO CALÇADÃO DE CARAPICUIBA

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Ola amigos, tudo bom, estou escrevendo no meu blog para fazer uma analise da politica de hoje em nosso país.

Tenho certeza que você deve estar acompanhando as idas e vindas dos candidatos a presidencia e seus devidos discurso.

Como vemos existe um paradigma aqui, existe o candidato A criado por um antigo presidente, e uma candidita B criada pelo o atual presidente.

Vejamos os fatos, cada um fala mal um do outro, mostra obras e objetivos feitos, mas o que o povo quer saber dos planos de governo se serão realizados ou não.

A população esta de certa maneira cansada da politica como esta feita, mas lembrando que nossa população ainda vive no periodo da ditadura militar, onde não esta nem ai com a politica e com os acontecimentos de escandalos cabeludos noticiados todos os dias.

Então dia 31 de outubro pense bem ou você vota no presidente ou na presidentelula-e-fhc


UIRÁ MACHADO
DANIELA LIMA
DE SÃO PAULO

Assim como aconteceu com Lula nas cinco eleições presidenciais que disputou, as mulheres são o calcanhar de aquiles de Dilma Rousseff.

De acordo com cálculo do demógrafo José Eustáquio Diniz Alves, da Escola Nacional de Ciências Estatísticas, do IBGE, a candidata do PT teria sido eleita no primeiro turno não fosse o "gap" de gênero --a diferença de votos entre homens e mulheres.

Com base em 45 pesquisas eleitorais realizadas neste ano por Datafolha, Ibope, Vox Populi e Sensus, Alves acompanhou a diferença de intenção de voto entre o eleitorado masculino e o feminino ao longo da disputa.

De acordo com ele, a média das quatro últimas pesquisas realizadas antes do primeiro turno davam a Dilma 51% entre os homens e 43% entre as mulheres.

A diferença de oito pontos percentuais, diz o demógrafo, representou cerca de 4,2 milhões de votos.

Como Dilma teve 47,6 milhões de votos e precisava de pelo menos 50,85 milhões para ser eleita (considerando o mesmo universo de 101,6 milhões de votos válidos), "pode-se afirmar que foram as mulheres que jogaram as eleições para o segundo turno", diz Alves.

Apesar dos esforços da campanha, que direcionou ações específicas para seduzir o público feminino, o "gap" de gênero que valeu no primeiro turno permaneceu após o dia 3 de outubro.

Segundo a mais recente pesquisa Datafolha (dia 21), Dilma tem 55% de intenção de voto entre os homens e 45% entre as mulheres.

A diferença, de dez pontos percentuais, é maior --em termos proporcionais e absolutos-- que entre os eleitores de José Serra (PSDB). O tucano tem 38% entre as homens e 41% entre as mulheres.

ESTRATÉGIA

Para Alves, tudo leva a crer que, se Dilma ganhar, "será uma vitória liderada pelos homens", e, se Serra vencer, "liderada pelas mulheres". Trata-se de uma "guerra invertida entre os sexos".

O PT conhece de longa data a resistência do eleitorado feminino. Coordenadores da campanha de Dilma ouvidos pela Folha avaliam que está nas mulheres adultas, principalmente acima de 40 anos, o maior desafio da candidata neste segundo turno.

Segundo eles, essas eleitoras têm uma resistência maior a mudanças.

E, mesmo com o discurso de que Dilma representaria a "continuidade" do governo Lula, o simples fato de ser ela a primeira candidata à Presidência no país representaria um risco.

Por isso, na tentativa de formular um discurso para atrair o voto feminino, desde o início da campanha o partido exaltou características próprias do universo das mulheres, como o fato de Dilma ser "mãe" e, mais recentemente, "avó" --algo que desagradou a feministas.

Ainda focada nessa fatia do eleitorado, a campanha adotou como bordão a tese de que ela cuidará do povo com amor maternal. A estratégia será repetida à exaustão até o fim da campanha.

É que, na avaliação do PT, esse estrato do eleitorado --mulheres acima dos 40 anos que não declaram voto na petista-- será o último a decidir por um dos dois candidatos. E são os indecisos o grupo que pode alterar o rumo da eleição.

Para Alves, do IBGE, a estratégia da campanha petista deu certo na pretensão de associar a Lula o voto em Dilma. No entanto, diz ele, o preço foi a perda da autonomia feminina da candidata. A maioria vota nela não porque ela é mulher, mas "porque é a sucessora indicada pelo popular presidente".

Ele considera "simplistas" explicações como as de que mulheres são mais conservadoras ou a de "mulher vota em mulher": "o gênero opera no campo da cultura, e não no terreno da natureza".


23/10/2010 14h50 - Atualizado em 23/10/2010 15h22

Durante evento em Araraquara (SP), ele pediu que eleitor adie viagem.
‘Perca um feriado e ganhe um feliz ano novo’, brincou o tucano.

Luciana Bonadio Do G1, em Araraquara

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José SerraGovernador eleito de SP Geraldo Alckmin e o
candidato à Presidência da República, José Serra,
neste sábado (23) em Araraquara.
(Foto: Luciana Bonadio)

O candidato do PSDB à Presidência, José Serra (PSDB), admitiu neste sábado (23) preocupação com a viagem dos eleitores no feriado prolongado e convocou a militância para convencer as pessoas a viajarem apenas após o voto. “Perca um feriado e ganhe um feliz ano novo”, brincou ele urante um discurso em um clube de Araraquara, no interior de São Paulo. Serra esteve na cidade acompanhado do governador eleito de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), do senador eleito Aloysio Nunes (PSDB), e do governador Alberto Goldman (PSDB).“É muito importante as pessoas se darem conta da importância que tem essa eleição para o futuro do Brasil e adiarem um pouquinho a curtição do feriado. Em vez de viajar na sexta, viajem no domingo de manhã, depois de votar”, pediu o candidato do PSDB. Durante os discursos, Serra e outros tucanos falaram sobre pesquisas eleitorais e citaram exemplos em que elas não refletiram com precisão o resultado das urnas.
Serra voltou a citar a agressão que sofreu durante um evento no Rio de Janeiro e disse não ser a primeira vez que vive momentos de tensão durante a campanha. “É um episódio a mais, porque episódios de violência têm ocorrido vários. O pior na questão do Rio de Janeiro foi a organização, porque estávamos fazendo uma passeata na rua e eles estavam organizados aguardando para não deixar passar. Isso que gera violência”, afirmou.
Pouco depois do governador eleito Geraldo Alckmin discursar, um jovem subiu ao palco e começou a gritar. Ele foi retirado por seguranças e disse que estava protestando porque “não recebia aumento salarial desde 1994”. O jovem se identificou como Nathan, de 21 anos, e afirmou trabalhar como secretário de uma escola estadual. Ele disse que um processo de promoção por mérito criado para os professores não beneficia outros funcionários. Alckmin minimizou o episódio. “Somos favoráveis à liberdade absoluta. Eu nem vi, mas não vejo nenhum problema [no protesto]”, disse. Serra criticou o fato. “Imagine entrar um petista no meio de uma reunião para agitar. É à procura de encrenca.”
Em relação a propostas de governo, Serra citou três projetos para a área social: elevar o salário mínimo a R$ 600, reajustar as aposentadorias em 10% e instituir o 13º pagamento do Bolsa-Família. O candidato afirmou que é possível compatibilizar esses aumentos com o Orçamento. “Isso é factível do ponto de vista orçamentário. Nós estudamos e tomamos a decisão desse anúncio com responsabilidade”, disse.
Críticas
Serra disse durante o discurso que teme que os escândalos se banalizem. “Os escândalos agora já são dois ou três por dia. É realmente incrível”, afirmou, em relação a seus opositores nas urnas. Ele disse que ainda não havia lido denúncias publicadas neste fim de semana pela revista “Veja”. “Não me surpreenderia, mas eu ainda não vi a matéria, por isso prefiro não comentar, mas o uso da máquina do governo para atacar adversários com espionagem é comum, habitual neste governo”, afirmou.

Segundo reportagem publicada pela revista "Veja", o secretário nacional de Segurança Pública, Pedro Abramovay, teria reclamado de supostos pedidos para a produção de dossiês feitos pelo chefe de gabinete da Presidência, Gilberto Carvalho, e pela candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff, quando ela ainda era ministra-chefe da Casa Civil.

De acordo com a reportagem, em uma conversa gravada com o ex-secretário nacional de Justiça Romeu Tuma Jr., Abramovay teria dito a seguinte frase: "Não aguento mais receber pedidos da Dilma e do Gilberto Carvalho pra fazer dossiês (...) eu quase fui preso como um dos aloprados". A revista não informou quem fez as gravações, mas afirma que os registros foram "gravados legalmente e periciados".

Por meio da assessoria de imprensa do Palácio do Planalto, Gilberto Carvalho afirmou que "jamais pediu qualquer coisa ao senhor Pedro Abramovay". Dilma Rousseff também negou que tenha pedido a elaboração de dossiês.



Nos últimos dias tem sido grande o número de amigos e companheiros de partido que tem comentado o resultado das pesquisas eleitorais para presidente. Todos sabíamos que o INACIO (assim devemos chamá-lo a partir de agora) iria colocar todo seu peso para apoiar a candidatura da ex-ministra (também assim será chamada). É certo, também, que colocar a campanha na rua antes do horário eleitoral gratuito é de uma primariedade que dispensa comentários. Pelo menos algumas bandeiras em locais variados da cidade, pois, como todos sabem, a eleição chega ao conhecimento do eleitor sempre em cima da hora. Não são raros os momentos em que ouvimos o comentário: mas ele é candidato? Acredito que não podemos deixar o Brasil perder mais uma década comandado pela república do ABC e seus irrevogáveis aloprados.

Sem sombra de dúvidas, JOSÉ SERRA tem mais experência, competência e preparo para levar este país rumo ao crescimento que merece.

para levar este pais rumo ao crescimento que ele merece, dando um salto de qualidade. Se os senhores me permitem, quero dar algumas sugestões, colocar de formar clara, direta e curta questões como:

- O PRESIDENTE conseguir dispor de todos os empregos que prometeu na primeira campanha: VERDADEIRO OU FALSO?

- O que aconteceu com o programa Fome Zero? DEU CERTO OU ERRADO?

- O PAC é um SUCESSO ou um FRACASSO?

- Quantas escolas técnicas o governo federal construiu? E faculdades? E quantas foram construídas aqui em São Paulo nos últimos oito anos?

- Vejam uma estrada paulista: aqui são X acidentes, Y mortes e o pedágio custa Z. Vejam uma estrada federal, onde acontecem XX acidentes, XX mortes e não há pedágio.

- Vejam aonde o traficante Fernandinho Beira-mar ficou preso, porque o governo federal não tinha para onde enviá-lo

- Vejam o programa Bolsa Escola e Bolsa Gás, criados no governo FHC. Isso é parecido com algum programa que você conhece?

- Afinal de contas, quem é o candidato? O Presidente ou a ex-ministra? Acho que já sei a resposta, é uma candidatura ventríloco!

Pra ser presidente é preciso ser um líder, não um liderado.

- Quantos leitos o governo federal entregou nos últimos oito anos?

- Vejam a taxa de crescimento de São Paulo e do Brasil, nos últimos oito anos. Ano a ano.

Mudo a minha propaganda no horário eleitoral gratuito só para levantar qualquer uma destas questões.

Sem comparação, não é verdade tudo isso que esta sendo falado de foma clara, sem rodeios, com imagens nítidas e fortes.

Nós, do lado de cá, devemos fazer nossa parte como, por exemplo, iniciar o dia conversando com nossa empregada, com o porteiro do prédio, o pedreiro, o frentista, a garçonete, o gerente, o caixa do supermercado.

A escolha é simples e totalmente sua. Ou põe a boca no trombone dizendo para todo mundo: “essa senhora não serve para ser presidente”, ou aguenta quatro anos com a ex-ministra no governo.

O PSDB já ganhou eleições com enorme grau de dificuldade. Juntamente com nossos aliados, vamos em frente, ao invés de unidos por si mesmos, que tal UNIDOS COM O POVO POR SÃO PAULO E PELO BRASIL? em praça pública, a céu aberto, tirando a cadeira, o saltinho do chão, é assim que podemos começar A HORA DA VIRADA!



14/10/2010 - 20h51

FHC desafia Lula para uma conversa 'cara a cara' após fim de mandato

CATIA SEABRA
DE SÃO PAULO


Principal alvo de críticas do PT no programa eleitoral, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso desafiou nesta quinta-feira o presidente Luiz Inácio Lula da Silva para uma conversa "cara a cara", quando o petista "puser o pijama".

Dizendo-se vítima de mentiras, FHC disse que Lula foi mesquinho ao não reconhecer o legado do PSDB e assumir a paternidade da estabilidade da moeda.

"Estou calado há muitos anos ouvindo. Agora, quando o presidente Lula vier, como todo candidato democrata eleito, de novo, perder a pompa toda, perder o monopólio da verdade, está desafiado a conversar comigo em qualquer lugar do Brasil. No PT que seja", discursou FHC.

Segundo FHC, não é para enumerar as ações de cada governo. "É para ter firmeza, olhando cara a cara do outro, ver dizer as coisas que diz fora do outro. Quero ver o presidente Lula que votou contra o real, que fez o PT votar contra o real, dizer que estabilizou o Brasil. Não precisa disso. Lula fez coisas boas, que reconheço. Agiu bem na crise atual, financeira. Para que, meu Deus, ser tão mesquinho? É isso que eu quero perguntar para ele. Por que isso, rapaz? Você pegou uma boa herança. Usou. Aumentou. E o Serra vai usar as duas. Vai usar as duas. Vai fazer mais."

"Não vamos ficar de mesquinharia, não. O que for bom vai continuar. Começamos as bolsas. Por que o Serra não vai aumentá-las? Aqueles que necessitarem. Não bolsa política, não."

Ao defender o concurso público, ele disse que o presidente do PT, José Eduardo Dutra, entrou na Petrobras sem concurso público, durante o governo militar.

"Eles querem os apaniguados. Nós queremos a meritocracia. Cada um vai ter que se esforçar e será recompensado pelo o que fez. Não queremos um Brasil de preguiçosos, não queremos um Brasil de amigos do rei, não queremos um Brasil de companheiras tipo Erenice."

Em discurso a integrantes do PSDB, FHC chamou a petista Dilma Rousseff de duas caras e negou que tenha pregado a privatização da Petrobras, como a candidata acusou no debate da Band:

"Agora, vêm falar que eu queria privatizar a Petrobras. Quem é esse [Sérgio] Gabrielli para falar isso comigo, meu Deus? Fui presidente da República. Ele tem que me respeitar", afirmou FHC, dizendo que foi processado por ter defendido a Petrobras. "Perdi uma cátedra."

Ele atacou o aparelhamento político da Petrobras. "A Petrobras perdeu já 20% de valor de mercado sob a batuta dessa gente porque o mercado percebeu agora, custou mas percebeu, que tem ingerência política."

Ao falar das acusações do PT, FHC disse que os adversários "estão muito nervosos" por causa do segundo turno. "Caíram da cadeira. Nunca imaginaram que iriam ao segundo turno. O Lula sempre foi para o segundo turno. Por que a Dilma não iria? Só que agora ela vai às cordas com o nosso voto".

No evento organizado pelo PSDB de São Paulo --mas sem a presença de José Serra-- FHC acusou o PT de uso político da máquina pública e mais uma vez, disse que não passou a mão na cabeça de aliados, de "aloprados".

Tomando o cuidado de afirmar que o pijama seria transitório, FHC sugeriu uma conversa entre os dois, a exemplo das visitas que fazia a Lula em São Bernardo do Campo.

"Presidente Lula, terminadas as eleições, quando você puser o pijama, não sei o que vai por, o que vai fazer, será bem recebido. Venha ao meu instituto. Vamos conversar cara a cara", disse.

Ao falar das acusações contra Serra, alfinetou: "Não venham com história. O nosso candidato é homem de palavra, de coragem. Chega a ser turrão. Não fica mudando de opinião só para ter voto, não."





12/10/2010

Penso que todos os observadores se surpreenderam com a estratégia de Dilma Rousseff no primeiro debate do segundo turno, na TV Bandeirantes. A lição antiga é que não se pode bater diante de câmaras de televisão para quem está em disputa junto à opinião pública, seja em campanha eleitoral, seja no lançamento de sabão em pó. Bateu, perdeu. O próprio Lula só se elegeu quando adotou o figurino “Lulinha paz e amor” criado por Duda Mendonça.

Obviamente que Dilma, Lula e o comando da campanha têm perfeita clareza disso. O que houve para que mudassem a postura, correndo um grande risco? Minhas hipóteses são duas: a primeira é que a passagem para o segundo turno não estava no cálculo do PT e eles, até aquela altura do debate, ainda estavam aturdidos e incrédulos com o que aconteceu. Temos sobre isso o valioso relato de Clóvis Rossi, o jurássico e petista jornalista da Folha de São Paulo, feito na edição do último domingo, quando confessou candidamente que marcou férias para o começo de outubro porque estava convencido da vitória da Dilma e o jogo eleitoral estaria acabado.

Essa falsa convicção de Clóvis Rossi era a convicção geral do PT. Acho que até Lula havia marcado férias.

O outro ponto foi subestimar o sentimento adormecido na alma do povo brasileiro, do que chamei de Brasil profundo. O povo brasileiro é essencialmente cristão e conservador e sempre viu o Estado com desconfiança, uma coisa ameaçadora e alheia à sua vida cotidiana. Estado é, para os brasileiros, sobretudo o cobrador de impostos e a polícia, que lhe tira a liberdade, lhe põe medo, toma seu dinheiro e o impede de realizar seus legítimos desejos. É chamado a votar por obrigação e o faz mais das vezes de má vontade, em sacrifício do domingo de descanso.

Ocorre que esse povo acordou para os perigos que representam os petralhas alçados ao poder, os perigos de criar leis injustas e imorais, contrárias ao direito natural. Na questão do aborto e da mordaça gay (PL 122) a coisa transbordou, levando as lideranças a clamar em praça pública contra os perigos dos tempos. Quem viu a pregação do padre José Augusto, do Arcebisto Dom Aldo Pagotto, da Paraíba, do pastor Malafaia, da Assembléia de Deus e do pastor Piragine, da Primeira Igreja Batista do Paraná. Quem viu a nota da CNBB Sul 1 percebeu que o Brasil profundo acordou e foi à luta só pode concluir que Dilma perdeu a luta pela opinião pública. A extrema esquerda não poderia mais contar com o alheamento das pessoas de bem para realizar seus maus propósitos.

Uma onda conservadora gigante começou a elevar-se nos dias que antecederam a eleição em primeiro turno e levou o pleito para o segundo, derrotando a arrogância dos atuais donos de poder. Só podemos compreender o comportamento de Dilma Rousseff no debate da TV Bandeirantes tendo em conta todos esses fatos.

Penso haver ainda um terceiro motivo para a súbita mudança da postura da candidata do Lula na sua comunicação eleitoral: pesquisas internas podem já estar indicando derrota do PT para José Serra por conta de vários fatores: a onda conservadora que se elevou, a consolidação da eleição de governadores de oposição nos principais colégios eleitorais, o refluxos dos cabos eleitorais que trabalharam com dois palanques no primeiro turno, a mudança de lado dos políticos de “resultados”, que farejaram vitória de José Serra, abandonando assim Dilma Rousseff à própria sorte.

Dilma Rousseff largou o figurino paz e amor e deixou emergir a Medusa que é sua verdadeira personalidade. José Serra poderia, se tivesse sido bem orientado, ter encarnado a personalidade de Perseu e cortado a cabeça da Hidra já no primeiro debate, perdendo uma oportunidade de ouro. A cabeleira bem cuidada de Dilma, vista de perto, estava com a sua coleção de serpentes ouriçadas. Sua cara medonha e deformada pelo ódio mostrou a ferocidade que dela conhecemos muito bem.

O PT deveria saber que ninguém vota em Medusa, mas que o povo clamará sempre por um Perseu para decapitar o mal. Os partidários da Dilma tiveram que partir para força bruta porque fizeram o raciocínio primário dos suicidas: “perdido por perdido, perdido e meio”.

Para piorar, todos os dias os jornais trazem em primeira manchete o desfile habitual de escândalos, herança de Erenice Guerra e sua prole. Da base pobre da população à elite mais esclarecida estamos vendo a desconstrução implacável da condição moral do governo Lula e de sua candidata. E no vídeo do debate a face medonha da Medusa escolhida para sucedê-lo. Essa combinação poderá consagrar José Serra o novo presidente da República

FONTE



O deputado estadual João Caramez, candidato a reeleição pelo PSDB para o quarto mandato (2011-2014), obteve domingo, dia 03/10, 98.709 votos. Com isso, o parlamentar superou sua votação anterior, em 2006, quando obteve 84.560, o que representa o reconhecimento da população paulista ao trabalho realizado em seu mandato.

João Caramez foi eleito pela primeira vez deputado estadual, em 1998. Dois anos depois, a convite do governador Mário Covas, assumiu a Chefia da Casa Civil do Governo do Estado, onde permaneceu até 2002.

Reeleito deputado estadual em 2002 e 2006, exerce seu terceiro mandato na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo, onde é membro efetivo das comissões de Transportes e Comunicações, Agricultura e Pecuária, Redação e do Conselho de Defesa de Prerrogativas Parlamentares. Desde 2008, também ocupa a primeira vice-presidência do Diretório Estadual do PSDB.

Autor de inúmeros projetos de lei, Caramez tem sua atuação voltada para propostas que visam o desenvolvimento municipal. Com várias ações socioambientais que lhe proporcionaram o reconhecimento de diferentes entidades ambientalistas, João Caramez é o único deputado paulista a neutralizar as emissões de carbono produzidas em seu gabinete na Assembleia Legislativa.

Reafirmando o seu compromisso com o fortalecimento do Estado, o desenvolvimento dos municípios e a melhoria da qualidade de vida da população paulista, Caramez agradece aos cidadãos pelos 98.709 votos recebidos.

Caramez 500x340 Caramez recebe 98 mil votos nas Eleições 2010


04/10/2010 - 15h17

RODRIGO VIZEU
DE BELO HORIZONTE

O governador eleito de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), defendeu nesta segunda-feira a aproximação do candidato tucano José Serra com o PV no segundo turno --Serra e Dilma (PT) se enfrentam nas urnas no dia 31 de outubro.


Geraldo Alckmin ao lado da mulher, Lu Alckmin, na van que os levou até a Barra Funda para comemorar sua eleição
Geraldo Alckmin ao lado da mulher, Lu, comemora sua eleição

Alckmin esteve em Minas, onde acompanhou lideranças tucanas no velório de Aécio Cunha, pai do ex-governador mineiro Aécio Neves (PSDB). Deputado federal de 1967 a 1987, Cunha morreu aos 83 anos no domingo por insuficiência hepática.

Ao falar do segundo turno, o paulista defendeu, inclusive, que o programa da candidata verde Marina Silva seja incorporado ao de Serra. E mencionou o fato de até já estar vestindo uma gravata de cor verde. "Eu acho que, no que depender de nós, eu até já estou com uma gravata verde aqui".

Questionado sobre se é o caso de mudar a propaganda de Serra, que foi criticada por aliados, Alckmin disse que o problema dos programas de TV foi o tempo desigual. Ele disse que, com os tempos iguais, Serra vai crescer e já é "favorito".

Alckmin disse não ter informações sobre uma troca do vice de Serra. Disse acreditar que Aécio vai se empenhar na campanha presidencial e minimizou o fato de Serra ter tido desempenho pior em Minas do que no Brasil. "Segundo turno é outra eleição", disse.

Sobre o fato de, em 2006, ter passado ao segundo turno mas ter perdido a eleição para o presidente Lula, Alckmin disse que dessa vez Lula não é candidato e que, na época, ele não teve apoios no segundo turno. "Agora nós temos uma terceira força, que é o eleitorado da Marina", disse.


04/10/2010 - 19h02

GABRIELA GUERREIRO
DE BRASÍLIA

O presidente do PSDB, Sérgio Guerra, divulgou nota nesta segunda-feira conclamando a militância tucana a se engajar na campanha do candidato José Serra (PSDB) no segundo turno das eleições presidenciais.

Guerra afirma que, com mais tempo no horário gratuito no rádio e na TV, o candidato do PSDB vai conseguir expor de forma mais "esclarecedora" suas propostas para o país.

"Na TV, no rádio e nos comerciais, Serra tinha tempo bem menor do que a adversária [Dilma Rousseff]. Agora, com espaço maior, vamos a uma exposição mais esclarecedora, que vai ajudar o eleitor a decidir entre um e outro candidato."

Num ataque ao apoio do presidente Lula à candidata do PT, Guerra disse que Serra "anda com as próprias pernas" e ocupou cargos públicos que o credenciam para continuar na disputa. "É o mais capaz, o mais próximo das pessoas, o mais preparado para conduzir o Brasil para o seu grande destino."

O presidente do PSDB propõe que, no segundo turno, o partido torne públicas suas "diferenças" em relação ao programa de governo do PT. "Agora é a batalha decisiva, que vai exigir luta redobrada, em todas as frentes. Não vamos nos dispersar. A caminhada até o dia 31 vai exigir esforço redobrado. Em todas as cidades, em todos os Estados."

Guerra afirma, na nota, que o momento é de "união com todos os que se identificam" com o projeto político do PSDB. "Vamos levar o Brasil adiante, de cabeça erguida, com ética, com honram sem radicalismo partidário."

O tucano diz que espera a vitória do PSDB, no segundo turno, no Pará, Alagoas, Piauí, Roraima e Goiás. "Podemos ter a vitória na maioria dos Estados."



Bruna vence em primeiro lugar em SP
Aloisio vence em 1° em sp para senador
Vai ter segundo turno para presidente
Geraldo vence em primeiro turno


Nos vencemos

CHUPA LULINHA CHUPA


02/10/2010 - 18h45

UIRÁ MACHADO
DE SÃO PAULO

Geraldo Alckmin (PSDB) deve ser eleito neste domingo governador de São Paulo com 55% dos votos válidos, segundo pesquisa Datafolha.

Aloizio Mercadante (PT), que cresceu na última semana, perdeu fôlego na reta final e parou com 28%.

A pesquisa, realizada ontem e hoje com margem de erro de dois pontos percentuais, mostra ainda que Celso Russomanno (PP) ficou com 9%, e Paulo Skaf (PSB), com 5%.

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Segundo o Datafolha, 3% dos eleitores afirmam que votarão branco ou nulo, e 5% não sabem em quem votar.

A intenção de voto espontânea em Alckmin chegou a 34%, enquanto em Mercadante ficou na casa dos 18%.

Os eleitores de Alckmin e Mercadante têm conhecimento parecido sobre o número de seus candidatos. Entre os apoiadores do tucano, 60% sabem o que devem digitar na urna eletrônica, contra 62% no caso do petista.

Na simulação de um eventual segundo turno entre Alckmin e Mercadante, o tucano teria 59% das intenções de voto, e o petista, 34%.


Alckmin se sai melhor entre as mulheres (58%) do que entre os homens (51%), ao contrário de Mercadante, que tem mais apoio do eleitorado masculino (33%) do que do feminino (24%).

O tucano tem votação mais expressiva entre os mais ricos (acima de dez salários mínimos), mais velhos (65 anos ou mais) e mais escolarizados (ensino superior completo).

Em São Paulo, quase metade (48%) dos eleitores de Marina Silva (PV) afirmam que votarão em Alckmin, 86% dos de José Serra (PSDB) e 30% dos eleitores de Dilma Rousseff (PT) também escolhem o tucano.

Mercadante, por sua vez, arrebanha 5% do eleitorado de Serra, 57% do de Dilma e 19% do de Marina.

O Datafolha ouviu 3.248 eleitores em 66 municípios paulistas.

A pesquisa está registrada no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) com o número 33.578/2010 e no TRE (Tribunal Regional Eleitoral) de São Paulo o número 90.363/2010;




Aos meus amigos e companheiros agradeço a todos, peço seus votos a meus candidatos

abs

Politica com Tuhão