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Eleições2010 - 22/09/2010

Marina fica à frente de Dilma

A duas semanas do pleito que decidirá quem será o próximo ou a próxima presidente do Brasil, leitores da Folha de São Paulo elegeriam o candidato do PSDB José Serra, que aparece com 50% das intenções de voto. A candidata do Partido Verde Marina Silva aparece em segundo lugar na escolha dos eleitores, com 21% das intenções.

A pesquisa foi realizada entre os dias 17, 18 e 19 de setembro, com 351 leitores assinantes e secundários do jornal Folha de São Paulo da Grande São Paulo, com 16 anos ou mais, aptos a votar nas eleições vindouras. A margem de erro para o total da amostra é de cinco pontos percentuais para mais ou para menos.

Dilma Rousseff, candidata do PT, aparece com 15% das intenções, Plínio de Arruda Sampaio (PSOL), tem 1%. Levy Fidelix (PTRB) foi citado mas não atingiu 1% das intenções de voto. Os outros candidatos não foram citados, embora todos com nomes oficialmente registrados no TSE estivessem presentes nos cartões apresentados aos entrevistados. Afirmaram votar nulo 8% dos entrevistados, 1% afirmou votar em branco e 3% ainda não sabem em quem votar.

Entre os leitores de 16 a 29 anos, 36% afirmaram votar em José Serra, 28% em Marina Silva e 23% em Dilma Rousseff. Entre aqueles de 70anos ou mais, 66% votam em Serra e 5% em Dilma. Entre aqueles que têm salário familiar médio de até dez salários mínimos, 42% votam no tucano, 24% votam na candidata verde, mesmo índice apresentado pela petista.

Na última pesquisa nacional para presidente da República realizada entre os dias 13 e 14 de setembro de 2010, Datafolha revelou a liderança da candidata petista Dilma Rousseff. Dilma apareceu com 51% das intenções de voto, Serra tinha 27% e Marina Silva tinha 11%, naquele momento. Brancos e nulos totalizaram 4% e não souberam opinar 7% dos entrevistados. A pesquisa ouviu 11784 eleitores em todas as unidades da Federação.

Na intenção de voto espontânea, resultado da pergunta aplicada pelos pesquisadores sem o estímulo da apresentação dos nomes dos candidatos, Serra também venceria e Marina e Dilma estão rigorosamente empatadas: o tucano aparece com 45% das intenções, e as candidatas do PV e do PT aparecem com 13% cada. Plínio tem 1%, 18% dos leitores da Folha ainda não saberiam em quem votar e 9% votariam em branco.

Na pesquisa nacional, a intenção de voto espontânea também indicava liderança de Dilma Rousseff, que aparecia com 39%. Serra aparecia com 19% e Marina Silva com 7%. Dos entrevistados 28% não sabiam para quem votar.


Leitores da folha elegeriam Alkcmin (PSDB)
Aloizio Mercadante tem 14% de votos entre leitores

A duas semanas do pleito que decidirá quem será o próximo governador do Estado de São Paulo, leitores da Folha de São Paulo elegeriam o candidato do PSDB Geraldo Alckmin, que aparece com 60% das intenções de voto. O candidato do PT, Aloizio Mercadante aparece em segundo lugar na escolha dos leitores, com 14% das intenções.

Na última pesquisa para governador do Estado de São Paulo realizada entre os dias 13 e 14 de setembro de 2010, Datafolha revelou vantagem de Geraldo Alckmin sobre seu adversário petista. O tucano tinha 51% das intenções, enquanto que Mercadante aparecia com 23%. Diferente dessa, a pesquisa foi realizada com 2114 leitores do Estado, distribuíros por 60 cidades e a margem de erro para o total da amostra era de dois pontos percentuais.

Na pesquisa realizada com os leitores da Folha, Paulo Skaf (PSB) aparece com 5% das intenções, seguido por Fábio Feldmann (PV), com 4%. Celso Russomano (PP), tem 2%, Paulo Búfalo (PSOL) tem 1% e Mancha (PSTU) foi citado mas não atingiu 1%. Os outros candidatos não foram citados, embora todos com nomes oficialmente registrados no TSE estivessem presentes nos cartões apresentados aos entrevistados. Afirmaram votar em nulo 5% dos entrevistados, 1% afirmou votar em branco e 8% ainda não sabem em quem votar.

Na pesquisa geral da semana passada, Russomano (PP) aparecia com 8%, Skaf (PSB) tinha 3%, Fábio Feldman (PV) e Paulo Búfalo (PSOL) tinham 1%. Os candidatos Igor Grabois (PCB), Mancha (PSTU) e Anaí Caproni (PCO) foram citados, mas não atingiram 1%

Dos leitores com idade entre 16 e 29 anos, 46% escolhem o tucano e 20% preferem o petista. Entre aqueles de 70 anos ou mais, 73% escolhem Alckmin e apenas 5% votam em Mercadante. Entre aqueles com ensino fundamental, 69% votam no peessedebista e 9% escolhem o petista.

Na intenção de voto espontânea, resultado da pergunta aplicada pelos pesquisadores sem o estímulo da apresentação dos nomes dos candidatos Geraldo Alckmin também é o preferido, com 50% das intenções, Mercadante aparece com 11%, Skaf com 4% e Fábio Feldmann tem 2%.
Russomano e Búfalo aparecem com 1% das intenções, cada e os outros candidatos não foram citados. Outras respostas somaram 2%, 6% votariam em branco ou nulo e 22% não souberam citar nenhum nome.


Aloysio Nunes (PSDB) lidera disputa pelo senado entre leitores da Folha
Marta Suplicy (PT) é segunda preferência

Aloysio Nunes, do PSDB, lidera citações na disputa pelo senado, entre leitores do jornal Folha de São Paulo, com 46% das intenções de voto. A ex-prefeita Marta Suplicy (PT) aparece em segundo, com 24% das preferências, seguida por Ricardo Young (PV), com 14% das intenções de voto.

Romeu Tuma (PTB) e Netinho (PC do B) aparecem logo a seguir, com 12% das intenções de voto, cada, Ciro (PTC) tem 3%, Moacyr Franco (PSL) tem 2%. Com 1% das citações aparecem Marcelo Henrique (PSOL), Ana Luiza (PSTU), Serpa (PSB), Doutor Redó (PP) e Dirceu Travesso (PSTU). Ernesto Pichler (PCB) foi citado mas não atingiu 1%. Os outros candidatos não foram citados, embora todos com nomes oficialmente registrados no TSE estivessem presentes nos cartões apresentados aos entrevistados.

Afirmaram votar em branco ou nulo para uma das vagas 24% dos entrevistados, para as duas vagas 10% e 38% não sabem em quem votar para uma das vagas e 11% para as duas vagas.

Na pesquisa geral publicada na semana passada, Marta e Netinho lideravam a corrida com 35% e 34%, respectivamente. A seguir vinham Romeu Tuma (PTB), com 22% das indicações de voto e Aloysio Nunes (PSDB), com 17%. Ciro (PTC) tinha 11%, Moacyr Franco (PSL), tinha 7%, Ana Luiza (PSTU) e Ricardo Young (PV) apareciam com 3% cada um deles. Os candidatos Serpa (PSB), Marcelo Henrique (PSOL) e Dirceu Travesso (PSTU) tinham 2%, cada. Afonso Teixeira (PCO) e Mazzeo (PCB) apareciam com 1%, cada, e Doutor Redó (PP) e Ernesto Pichler (PCB) foram citados mas não atingiram 1%.

A pesquisa foi realizada entre os dias 17, 18 e 19 de setembro, com 351 leitores assinantes e secundários do jornal Folha de São Paulo da Grande São Paulo, com 16 anos ou mais, aptos a votar nas eleições vindouras. A margem de erro para o total da amostra é de cinco pontos percentuais para mais ou para menos.


Cobertura da Folha é aprovada por 86% dos leitores que acompanham as eleições
Maioria (55%) não vê pontos negativos nas reportagens e artigos publicados

A cobertura eleitoral da Folha é aprovada pela maioria dos seus leitores, que vêem o espaço dedicado ao tema na medida certa e destacam positivamente a imparcialidade do conteúdo produzido, mostra pesquisa Datafolha realizada entre os leitores do jornal entre os dias 17 e 19. Segundo o levantamento, as reportagens e artigos publicados pela Folha são acompanhados por 86% de seus leitores. Destes, 86% avaliam a cobertura como boa ou ótima, enquanto 10% consideram-na regular e 3%, ruim ou péssima. Na comparação com abril, quando os eleitores foram questionados sobre o mesmo tema, o índice de bom ou ótimo da cobertura das eleições oscilou dois pontos para baixo, dentro da margem de erro, que é de cinco pontos para mais ou para menos.

Respostas referentes à imparcialidade do conteúdo produzido pelo jornal somaram o maior número de menções (28%) dos leitores quando questionados sobre os pontos positivos da cobertura. Informações sobre os candidatos e seus planos de governo mereceram destaque positivo de 22% dos leitores. Outros 18% consideraram positivo as informações que tratam do cenário político e social, sendo que 15% mencionam as matérias investigativas sobre os escândalos de corrupção na Casa Civil. Entre os leitores da Folha que acompanham as eleições, 12% não souberam apontar pontos positivos da cobertura.

O Datafolha também questionou esse público sobre os aspectos negativos da cobertura eleitoral. A maioria (55%) não vê pontos negativos. Para 11% dos que acompanham o tema pelo jornal, as informações sobre os candidatos e suas propostas são o ponto fraco da abordagem. Outros 11% dos leitores dizem o mesmo sobre a parcialidade da cobertura – 10% dizem que deveria ser neutra, que é tendenciosa ou que não é imparcial e 1% dão outras respostas relacionadas ao tópico.

Na eleição presidencial, 24% dos leitores vêem favorecimento da Folha a algum candidato. A maior fatia (15%) crê que o beneficiado seja Serra, enquanto 6% citam Dilma como a favorecida. Para 76%, no entanto, não há favorecimento há nenhum deles. Os leitores também foram questionados se a cobertura prejudica algum dos presidenciáveis. Responderam que prejudica 21% dos que acompanham o conteúdo eleitoral da Folha, índice maior do que na pesquisa anterior feita em abril, quando 12% faziam essa avaliação. Entre os que vêem algum prejuízo no tratamento do jornal, 11% dizem que o alvo é Dilma, enquanto 2% afirmam ser Serra. A fatia de leitores que não vê prejuízo aos candidatos à presidência na cobertura alcança 79%.

O posicionamento crítico da Folha em relação ao governo Lula é considerado na medida certa por 59% dos leitores do jornal. O índice dos que compartilham dessa opinião, porém, caiu na comparação com o levantamento de abril, quando 67% avaliavam a cobertura como na medida certa. Na pesquisa atual, 26% consideram a postura da publicação em relação a Lula menos crítica do que o necessário, e 9%, mais crítica do que o necessário.

A avaliação do governo Lula entre os leitores do jornal continua estável: 47% o consideram ótimo ou bom, oscilação de um ponto para baixo na comparação com o levantamento realizado pelo Datafolha com o mesmo público em abril. A taxa dos que consideram o governo regular agora atinge 32%, oscilação de três pontos para baixo em relação a abril. Já o índice de leitores que avaliam a gestão do petista como ruim ou péssima é de 19%, oscilação positiva de quatro pontos desde abril.

Entre o público leitor da Folha que acompanha a cobertura das eleições, 85% vêem o espaço dedicado ao assunto como na medida certa. Para 10%, o espaço é maior do que o necessário, enquanto 4% avaliam que ele é menor do que necessário.

A cobertura do período eleitoral deste ano está melhor do que à realizada em 2006 para 31% dos leitores que acompanham o assunto. A mesma fatia diz que a cobertura de 2010 está igual à da última disputa presidencial, em 2006. Em relação a abril, aumentou – de 19% para 31% - o número dos que avaliam a atual cobertura melhor. Diminuiu, por outro lado, a fatia dos que vêem uma cobertura igual: eram 45% e agora são 31%.


Coberturas de violação de sigilo e irregularidades na Casa Civil são aprovadas pelos leitores
Maior parte dos leitores tomou conhecimento dos casos

Os últimos casos de maior repercussão na disputa presidencial são amplamente conhecidos pelos leitores da Folha, que aprovam a maneira como o jornal tratou as denúncias de violação do sigilo fiscal de políticos ligados ao PSDB e os supostos casos de tráfico de influência ocorridos na Casa Civil, que culminaram na queda da ministra Erenice Guerra, na semana passada.

O caso da quebra de sigilo chegou ao conhecimento de 96% dos leitores do jornal. Sobre o assunto, a maior fatia deles (49%) afirma que está bem informado, enquanto 40% avaliam estar mais ou menos informados. Os mal informados, nesse caso, são 7%, e outros 4% não estão informados. No caso das denúncias que envolvem a atuação de Israel Guerra, filho da ex-ministra da Casa Civil Erenice Guerra, para se beneficiar de negócios em áreas de influência da mãe, o índice dos que dizem estar informados é de 91%, sendo que 53% afirmam estar bem informados, e 30%, mais ou menos informados. Estão mal informados 8% dos leitores, fatia semelhante à que não tomou conhecimento, que é de 9%.

Questionados se mudaram o voto por causa desses acontecimentos, 95% responderam que não. Entre os que disseram que houve mudança na intenção de voto, 2% eram eleitores de Serra e 1% eram eleitores de Dilma.


A cobertura da Folha, nos dois casos, é aprovada pelos leitores. As matérias e artigos sobre a quebra do sigilo foram considerados ótimos ou bons por 75% dos leitores, regular por outros 16% e ruim ou péssima por 4%. O índice dos que não souberam responder é de 6%. Já as denúncias que envolvem a ex-ministra e seu filho tiveram uma cobertura ótima ou boa para 74% dos leitores do jornal. A abordagem do jornal nesse caso foi considerada regular por 12%, enquanto 4% dizem ter sido ruim e 10% não souberam responder.


São Paulo 20 de setembro de 2010

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