A pedido do Ministério Público, foi prorrogada por mais cinco dias a prisão temporária de seis mandachuvas do Amapá encarcerdos na última sexta (10).
Deve-se a decisão ao ministro João Otávio de Noronha, do STJ. Ele é o relator do processo no tribunal. Permanecem em cana:
1. Pedro Paulo Dias (PP): governador e candidato à reeleição.
2. Waldez Góes (PDT): ex-governador e candidato ao Senado.
3. José Júlio de Miranda Coelho: presidente do Tribunal de Contas do Estado.
4. José Adauto Santos Bitencourt: ex-secretário estadual de Educação.
5. Aldo Alves Ferreira: secretário estadual de Segurança.
6. Alexandre Gomes de Albuquerque: empresário.
No total, haviam sido presas 18 pessos. Portanto, 12 ganharam o meio-fio.
O ministro concordou que a meia dúzia restante deve permanecer presa em benefício do andamento do inquérito.
Apuram-se os meandros de um megaesquema de desvio de verbas públicas federais. Coisa estimada, por ora, em R$ 300 milhões.
O grosso foi surripiado de dois fundos voltados à educação –o Fundeb (ensino básico) e o Fundef (ensino fundamental).
A trupe integra o grupo de José Sarney (PMDB-AP), o morubixaba maranhense que adota o Amapá como domicílio eleitoral.
Até a semana passada, o governador Pedro Paulo e o antecessor Walder Góes eram apoiados em suas pretensões eleitorais por Lula.