21/08/2010
É de praxe que políticos escondam seus podres no fundo da gaveta de meias, esperando que nenhum adversário vá procurá-los por lá.
Já do estilista Ronaldo Esper não se pode esperar algo diferente do que ser a exceção. Na tarde deste sábado, hora da propaganda eleitoral, o candidato a deputado federal pelo PTC-SP “tirou do armário” ele próprio episódio turbulento de sua biografia.
Primeiro Esper se recorda da avó, “que dizia que vaso ruim não quebrava”. Daí, reclama, o vaso passava anos e anos incólume dentro da casa.
“E eu sou especialista em vasos, vocês sabem, aquele negócio”, emenda.
O 'grand finale' vem em seguida: "Vou quebrar um monte de vasos, e vaso ruim quebra, sim, viu, Brasília? Cuidado comigo".
Nas entrelinhas, ele trouxe à baila o flagrante que tomou, em janeiro de 2007, no cemitério do Araçá, em Pinheiros (zona oeste de São Paulo). Na ocasião, foi acusado de furtar dois vasos. Meses depois, a Justiça o inocentou.
O que Esper fez nada mais é do que cartilha “Tiririca” (do slogan “pior que tá não fica”) em ação: em vez de dar corda aos rivais, antecipou-se ao transformar o que poderia ser água barrada (possíveis críticas) no vinho da última safra (mais votos em outubro).
Escrito por Anna Virginia às 16h17
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